Tesouros da fé cristã

"Todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas" - Mateus 13:52 (versão Almeida Revisada, 1974)

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Local: Rio de Janeiro, Brazil

Um cristão, historiador, que gosta de coisas belas, de ler e de cultivar boas amizades

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Lutero e João Paulo II

Reencontrei recentemente um artigo do poeta Bruno Tolentino na extinta revista Manchete, à época da última visita (creio) de João Paulo II ao Brasil, em 1997. Nele, Tolentino fala sobre os poemas que o papa escrevera em polonês, e que o poeta traduzira para o inglês. Este trecho é muito interessante:
"O pontífice-autor talvez não goste de ouvir isto, mas sua visão da participação de todos na escalada de cada um rumo ao Calvário é curiosamente luterana. O grande Reformador dizia que a Cruz não se escolhe nunca, é sempre imposta. Ninguém gosta, todos preferimos a nossa versão pessoal de auto-sacrifício, mas como diriam a uma só voz Lutero e Wojtyla:
Eu queria carregar ladeira acima uma Cruz que escolhesse, compatível com o orgulho e a auto-estima. Só que esse tipo de Cruz não faz sentido! Na crucificação tudo é possível, menos não ser um pária, um poltrão, um bandido..."

2 Comments:

Blogger João Emiliano Martins Neto said...

Prezado Oswaldo,

Já Allan Kardec discorda de ambos tanto de João Paulo II quanto de Martinho Lutero, pois o calvário de uns é escolhido, por assim dizer, pelos Espíritos elevados quando em uma determinda tarefa encarnatória, mas é imposto àqueles seres ainda muito imperfeitos como expiação de seus erros passados.

Abraços,

JOÃO EMILIANO MARTINS NETO

19/2/06 18:21  
Blogger Oswaldo Viana Jr said...

Oi João,

Bom saber a posição de Kardec.

Abraço!

21/2/06 02:25  

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